Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Cristina Sambado - RTP

O dia foi trágico para Israel. Uma emboscada do Hezbollah feriu 25 soldados no sul do Líbano e um ataque com drones ao norte de Israel fez quase 70 feridos e quatro mortos confirmados. A UNIFIL exigiu explicações de uma alegada entrada forçada de soldados israelitas a um posto das suas forças. E o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu à ONU que retire imediatamente os capacetes azuis das áreas de combate no Líbano. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.


Uma ambulância entra na cidade de Binyamin, norte de Israel, após ataque do Hezbollah com drones e rockets Oren ZIV - AFP

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Hezbollah dedica ataque a Binyamin à memória de Nasrallah

O Hezbollah reivindicou o ataque a base israelita de Binyamin a sul de Haifa, que fez mais de 60 feridos e quatro mortos confirmados. Em comunicado, o movimento xiita declarou que os seus combatentes "lançaram uma salva de mísseis contra a base de manutenção e reabilitação no sul de Haifa", a maior cidade do norte de Israel.

O grupo dedicou o ataque ao seu ex-líder Hassan Nasrallah, morto por Israel num bombardeamento a Beirute, capital do Líbano, a 27 de setembro.

O grupo ameaçou ainda Israel com novos ataques caso prossigam os ataques no Líbano.
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Líbano. Os efeitos dos ataques israelitas no Vale de Bekaa

Para além do sul do Líbano, o Vale de Bekaa é uma das zonas mais atingidas pelos ataques israelitas. Ataques que nada poupam, nem sequer as universidades.

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UNIFIL. A criação e a missão da força de paz da ONU no Líbano

Foto: Thaier Al-Sudani - Reuters

A força interina das Nações Unidas no Líbano foi criada em 1978 durante a invasão de Israel. Atua no sul do país, na chamada Linha Azul que divide os dois territórios. A UNIFIL tem sido a chave para a paz na região nas últimas duas décadas.

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Jericó é um porto de abrigo para deslocados de Gaza

Jericó é a cidade na Cisjordânia que mais palestinianos recebeu da Faixa de Gaza. O exército israelita está constantemente a fechar os acessos e nunca se sabe quando voltam a abrir.

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António Guterres. Ataques à UNIFIL podem constituir um "crime de guerra"

O secretário-geral alertou que qualquer ataque contra capacetes azuis "pode constituir um crime de gurra", afirmou o seu porta-voz, depois de um carro armado israelita ter entrado "à força" num posto da UNIFIL no sul do Líbano.

Foi a mais recente acusação de violações do mandato da força da ONU por parte de Israel nesta semana.

"O secretário-geral reitera que o pessoal da UNIFIL e as suas bases nunca podem ser alvejadas. Ataques contra soldados da paz violam a lei internacional, incluindo a lei humanitária internacional. Podem constituir um crime de guerra", referiu Stephane Dujarric.

António Guterres apelou todas as partes na região a refrearem ações que possam pôr em perigo os capacetes azuis da ONU. 

No mesmo texto, o secretário-geral da ONU salientou que a UNIFIL "avalia e analisa continuamente todos os fatores para determinar a sua postura e presença", estando a missão a "tomar todas as medidas possíveis para garantir a proteção dos seus soldados".

"A UNIFIL compromete-se a preservar a sua capacidade de apoiar uma solução diplomática com base na resolução 1701 [do Conselho de Segurança], que é a única via possível para a frente", acrescentou o porta-voz de António Guterres, apelando a todas as partes para que cessem as hostilidades.

A resolução 1701 foi adotada, por unanimidade, em 2006, e previa o desarmamento de todos os grupos armados no Líbano, com exceção das autoridades estatais, a ausência de forças externas no país e o respeito por todas as partes de uma "Linha Azul" ao longo da fronteira com Israel, que seria patrulhada por um máximo de 15.000 soldados da UNIFIL.

"Qualquer violação da `Linha Azul` por qualquer parte constitui uma violação da resolução 1701", recorda o `site` da ONU.

"Entre 08 de outubro de 2023 e 30 de junho de 2024, a UNIFIL detetou 15.101 trajetórias, das quais 12.459 foram de sul para norte da `Linha Azul` e 2.642 de Norte para Sul", pode ler-se no mesmo texto explicativo sobre a resolução 1701, que assinala que os ataques contra o Líbano chegaram a 130 quilómetros para lá da fronteira e, no sentido inverso, entraram 30 quilómetros em Israel.

O primeiro-ministro israelita apelou este domingo Guterres a ordenar a retirada da UNIFIL do sul do Líbano, invocando a segurança dos soldados da ONU durante os combates entre Israel e as milícias do Hezbollah na mesma área.
O pedido foi recusado.

"Os capacetes azuis da UNIFIL irão manter as suas posições e a bandeira da ONU continua erguida", frisou o comunicado de Dujarric.

Este domingo, um ataque da milícia xiita libanesa com mísseis antitanque, feriu 25 soldados israelitas. O exército de Israel afirmou que um dos seus veículos forçou a entrada de um posto da UNIFIL quando tentava retirar os feridos, debaixo de fogo.

A UNIFIL exigiu explicações sobre o sucedido, acusando Israel de ter rebentado os portões do complexo da ONU e de ter colocado em perigo os soldados da paz.

De acordo com o porta-voz do secretário-geral da ONU, a entrada de uma posição das Nações Unidas foi hoje "deliberadamente rompida por veículos armados das Forças de Defesa de Israel".
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RTP no Líbano. Força da paz da ONU rejeita desejos de Benjamin Netanyahu

Os enviados especiais José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos acompanham no terreno o escalar do conflito no Médio Oriente.

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Ataque do Hezbollah faz mortos e dezenas de feridos entre tropa israelita

Um ataque do Hezbollah a uma base israelita fez vários mortos entre os militares israelitas e dezenas de feridos que foram conduzidos aos hospitais, alguns em estado grave.

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Emmanuel Macron pede ao Irão que apoie uma "desescalada generalizada"

O presidente francês falou ao telefone com o seu homólogo iraniano, Masoud Pezeshkian, a quem pediu que apoiasse uma "desescalada generalizada" no Médio Oriente, revelou o seu gabinete.

Noutro contacto, Macron reiterou ainda ao primeiro-ministro em exercício do Líbano, Najib Mikati, a "necessidade absoluta" de conseguir um cessar-fogo no Líbano sem mais demora.
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por RTP

Pelo menos quatro mortos e 60 feridos em ataque surpresa em Binyamine

O ataque com drones e rockets do Hezbollah a uma base israelita na cidade do norte de Israel, nos arredores de Haifa, não terá sido detetado, o que ajuda a explicar o elevado número de vítimas.

Um drone terá furado o telhado de uma messe e explodido durante uma refeição.

A contagem ascende por enquanto a 67 feridos, 14 dos quais em estado grave, e a quatro mortos confirmados. As vitimas foram transportadas para três hospitais. 

Este será um dos ataques mais graves da milícia xiita a posições israelitas.
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por RTP

Iraque interdita espaço aéreo a eventual ataque de Israel

À medida que aumenta a violência entre Israel, Gaza e o Líbano alastra o risco de um conflito alargado na região.

O aviso foi pelo Iraque, que, após o encontro como homólogo iraniano, avisou que Bagdade não permite que Telavive utilize o espaço aéreo do país para atacar o Irão.
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por RTP

Hezbollah confirma emboscada a soldados de Israel na fronteira

A milícia xiita reivindicou ainda um ataque a uma brigada militar na cidade de Binyamina do norte de Israel, com um "enxame de drones".

O exército israelita reconheceu que foi atacado no sul do Líbano este domingo, pelo Hezbollah, com mísseis antitanque, que feriram 25 soldados. 

O ataque forçou a uma retirada sob fogo inimigo em resgate das vítimas, durante a qual um dos carros armados israelitas forçou a entrada num posto da UNIFIL.

Media israelitas referiram ainda que um ataque com drones a uma localidade no norte de Israel fez 40 feridos, tendo quatros deles ficado em estado crítico.
 
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por Lusa

Hezbollah difunde áudio de Nasrallah aos combatentes

O Hezbollah libanês divulgou hoje uma antiga gravação áudio do seu líder Hassan Nasrallah, assassinado a 27 de setembro num ataque israelita perto de Beirute, dirigindo-se aos combatentes do grupo pró-iraniano, atualmente em guerra aberta com Israel.

Na gravação de quase dois minutos, sem data, Nasrallah dirige-se aos combatentes por ocasião de manobras militares: "Contamos convosco, com a vossa presença, o vosso sangue e a vossa jihad para defender o vosso povo, os vossos entes queridos (...) esta terra sagrada e este nobre povo".

E acrescenta: "Peço a Alá que os faça sempre guardiães da pátria, guardiães da honra, guardiães da religião e preparadores desta terra para o estabelecimento da desejada e prometida justiça divina".

A gravação acompanha um vídeo publicado no canal Telegram da organização libanesa, que inclui uma transcrição em árabe das frases-chave da mensagem, fotografias de Hassan Nasrallah e imagens de combatentes da organização.

O canal do Hezbollah explica que a mensagem foi enviada aos ativistas durante um dos seus "exercícios militares", mas não anuncia a data em que estes exercícios se realizaram.

Há mais de duas semanas que o Líbano está sujeito a uma campanha incessante de bombardeamentos israelitas, nomeadamente no sul e no leste do país, bem como nos subúrbios do sul de Beirute, conhecidos por Dahye, onde Hassan Nasrallah foi assassinado.

Mais de 1.500 pessoas foram mortas durante estas quase três semanas, de um total de mais de 2.200 que perderam a vida num ano de fogo cruzado entre Israel e o Hezbollah.

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por RTP

Pelo menos 60 feridos em ataque com drones no norte de Israel

O número de vítimas de um ataque com drones na cidade de Binyamina, no norte de Israel, tem estado a ser revestido em alta ao longo da última hora, de 20 feridos, para 40 e agora para pelo menos 60 vítimas, de acordo com os serviços de emergência de Israel.

O Hezbollah reivindicou um ataque com um "enxame de drones" contra uma posição militar na área.
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por RTP

IDF mantêm que tropas da UNIFIL nunca ficaram em perigo

O exército israelita afirmou que um dos seus carros armados entrou vários metros dentro de um posto da UNIFIL no sul do Líbano, numa tentativa de retirar soldados feridos, este domingo.

O comunicado das Forças de Defesa de Israel sublinhou que em momento algum as suas ações colocaram a força de paz da ONU em perigo.

A UNIFIL afirmou que dois carros armados de Israel forçaram a entrada num dos seus postos, este domingo, durante a madrugada, tendo ali permanecido durante 45 minutos, enquanto exigiam que os capacetes azuis apagassem as luzes.

Na sua versão do sucedido, os militares israelitas afirmaram que militantes do Hezbollah dispararam mísseis antitanque contra as tropas israelitas, ferindo 25 soldados. 

O ataque ocorreu muito próximo do posto da UNIFIL e um carro armado que estava a auxiliar a retirada dos feridos sob fogo inimigo, refugiou-se no posto da ONU, acrescentaram.

"Não estava a atacar a base. Não tentou entrar na base. Era um carro armado sob fogo pesado, um evento com múltiplos feridos, a recuar para escapar ao aperigo", afirmou o porta voz militar regional de Israel, Nadav Shoshani, aos reporteres.

Em comunicado, o exército de Israel afirmou ter usado cortinas de fumo para cobrir a retirada dos soldados feridos mas garantiu que as suas ações não colocaram em perigo os capacetes azuis da UNIFIL.

Esta força afirmou que pelo menos 15 dos seus soldados ficou com problemas de pele e gastrointestinais quando o fumo atingiu o posto.
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por RTP

Israel na ONU. "Incompreensível" manter tropas da UNIFIL na linha de fogo

O embaixador israelita na ONU, Danny Danon, afirmou que é "incompreensível" que as Nações Unidas não movam os capacetes azuis das área no sul do Líbano onde as forças israelitas combatem os militantes do Hezbollah.

"Os terroristas do Hezbollah estão a utilizar posições da UNIFIL como esconderijos e locais para emboscadas. A insistência da ONU em manter os soldados da UNIFIL na linha de fogo é incompreensível", considerou o diplomata.

Em comunicado, Danon revelou que os detalhes de um incidente a envolver uma missão da UNIFIL este domingo estão a ser investigados.
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Meloni responde a Netanyahu que qualquer ataque à UNIFIL é "inaceitável"

O gabinete da primeira-ministra de Itália revelou que Giorgia Meloni falou ao telefone este domingo com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a quem "reiterou não ser aceitável que a UNIFIL seja atacada pelas forças do exército israelita".

Meloni, cujo país garante atualmente a presidência do G7, "sublinhou a necessidade absoluta que a segurança do pessoal da UNIFIL seja garantida a todo o momento". 

A UNIFIL acusou as forças israelitas de disparar "de força reiterada" e "deliberada" sobre as suas posições. Pelo menos cinco capacetes azuis da força ficaram feridos esta semana.

Este sábado, as forças israelitas terão impedido "manobras cruciais" da UNIFIL e durante a madrugada de domingo dois carros armados derrubaram os portões de um complexo da força da ONU, tendo entrado "à força" antes de retirar ao fim de 45 minutos.

Giogia Meloni transmitiu a Netanyahu a "urgência de trabalhar para uma desescalada a nível regional, renovando a plena disponibilidade da Itália, enquanto presidência do G7, a trabalhar nesse sentido".

Netanyahu apelou ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, para afastar as tropas da UNIFIL do sul do Líbano, "para sua proteção".

Sábado, os capacetes azuis recusaram obedecer a ordens de Israel para recuarem cinco quilómetros a norte das suas atuais posições.
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por RTP

Benjamin Netanyahu lamenta qualquer dano feito à UNIFIL

O primeiro-ministro israelita afirmou, na rede social X, que falou com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni.

Netanyahu disse que lamenta "qualquer dano feito ao pessoal da UNIFIL". "Israel irá fazer todos os esforços para impedir vítimas entre a UNIFIL e fará tudo o que for necessário para vencer a guerra", escreveu.
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Guarda da Revolução deixa aviso a Israel contra ataque ao Irão

O Irão está pronto a responder a qualquer ação israelita contra o seu território, avisou o comandante da divisão Aeroespacial da Guarda da Revolução, Amir Ali Hajizadeh, de acordo com a agência de notícias semi-oficial iraniana, Tasnim.

O Irão continua à espera da respota israelita ao seu ataque de dia 1 de outubro.
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EUA vão enviar sistema avançado anti-míssil para Israel

A revelação foi feita este domingo pelo Wall Street Journal, citando responsáveis. Com o sistema serão enviadas tropas norte-americanas para o operarem.

A notícia foi confirmada por uma fonte ligada à Administração Biden citada pela CBS News.

O sistema de interceção terrestre vai auxiliar Israel a abater mísseis balísticos, sendo descrito como uma forma de "reforçar as defesas de Israel", incluindo contra "futuros ataques com mísseis balísticos do Irão", referiu a CBS.

Em comunicado posterior, por parte do porta-voz do Pentágono, o general Pat Ryder, o exército norte-americano anunciou que o secretário da Defesa, Lloyd Austin, "autorizou a instalação de uma bateria THAAD e de uma equipa de militares americanos em Israel para ajudar a reforçar as defesas aéreas de Israel, no seguimento dos ataques sem precedentes do Irão contra Israel a 13 de abril e de novo a 1 de outubro".

Ryder sublinhou que os EUA já colocaram por duas vezes baterias THAAD em Israel, uma vez após os ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023 e antes disso em 2019.
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por RTP

UNIFIL pede explicações a Israel

A força da paz da ONU no Líbano exige "explicações" a Israel, após manobras militares que a visaram diretamente.

A UNIFIL referiu a violação de um dos seus compelxos e o bloqueio de manobras "cruciais" este sãbado.

Israel, que tem atacado posições do Hezbollah no sul do Líbano, apelou as Nações Unidas a colocar "imediatamente em segurança" os capacetes azuis, colocados na área como tampão entre os dois países.

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Israel não vai permitir regresso do Hezbollah ao sul do Líbano

A promessa foi feita pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant. "Mesmo após a retirada das tropas do exército israelita, não iremos permitir aos terroristas do Hezbollah de regressar a estas zonas, afirmou durante uma visita a um posto de observação fronteiriço".
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ONU acusa Israel de destruir portão principal de complexo da UNIFIL

Dois carros armados israelitas "destruíram" o portão principal de uma das posições ocupadas pela Força das Nações Unidas no Líbano, UNIFIL, no sul do país.

Em comunicado, a UNIFIL sustenta que as tropas de Israel "entraram à força" no local, em Ramiya, pelas 04h30 locais. Os militares exigiram várias vezes  que as luzes da base fossem apagadas e retiraram ao fim de 45 minutos, depois dos protestos da UNIFIL, "através de canais oficiais", alegando que a presença israelita estava a colocar em perigo os capacetes azuis.

"Violar e entrar numa posição da ONU é uma violação flagrante adicional do direito internacional e da resolução 1701 do Conselho de Segurança. Qualquer ataque deliberado a soldados de manutenção de paz é uma violação grave do direito internacional humanitário e da resolução 1701", avisou a UNFIL, ao adiantar que solicitou ao exército israelita uma "explicação sobre essas violações chocantes".

Uma hora e meia depois, Israel disparou bombas de fumo a norte do complexo, tendo 15 capacetes azuis sofrido efeitos, "incluindo irritação cutânea e reações gastrointestinais, depois do fumo ter atingido o campo".

A mesma força afirma que as tropas israelitas impediram "um movimento logístico crítico da UNIFIL" no sábado, perto de Meiss el Jebel, a sul de Beirute. 

"Ontem [sábado], soldados do exército israelita bloquearam um movimento logístico crucial da UNIFIL perto de Meiss el-Jabal, impedindo-o de passar. Este movimento crucial não pôde ser realizado", denunciou a força de manutenção de paz em comunicado.

A UNIFIL afirma que pela quarta vez em dois dias, teve de "recordar" a Israel as suas obrigações quanto à segurança do pessoal da ONU e das suas propriedades. Cerca de 10.000 capacetes azuis participam na missão.

A UNIFIL adianta que hoje os seus militares que estavam numa posição da ONU em Ramyah observaram três pelotões de soldados israelitas a "cruzar a linha azul em direção ao Líbano".

Israel ainda não comentou as alegações.

com Lusa
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por RTP

Hezbollah reivindica novos ataques no norte de Israel

O grupo libanês afirma ter efetuado um ataque com foguetes contra a colónia de Kiryat Shmona, no norte de Israel, ao início da tarde.

Separadamente, o grupo disse que também atingiu uma base do exército na colónia de Tzurit, a oeste de Karmiel, com “uma grande salva de mísseis.

Cerca de 115 foguetes e outros projéteis foram disparados pelo Hezbollah do Líbano contra Israel no domingo. Não há registo de vítimas.
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"Inaceitáveis"
por RTP

Itália critica ataques às tropas da ONU

A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni disse ao primeiro-ministro Netanyahu que os ataques às forças de manutenção da paz da ONU no Líbano são “inaceitáveis”.

“A primeira-ministra Meloni reiterou a inaceitabilidade de a UNIFIL ser atacada pelas forças armadas israelitas”, afirmou o governo italiano em comunicado.

Numa chamada telefónica com Netanyahu, Meloni apelou à “plena aplicação” da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU sobre o Líbano, sublinhando a necessidade urgente de desanuviar o conflito.

A Itália é um dos principais contribuintes para a missão de manutenção da paz da ONU na fronteira entre Israel e o Líbano.
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por RTP

Líbano condena apelo de Israel para retirada dos capacetes azuis

O primeiro-ministro do Líbano condenou o apelo de Benjamin Netanyahu ao chefe da ONU, António Guterres, para que retire as forças de manutenção da paz do lado libanês da fronteira.

O Líbano “condena a posição de Netanyahu e a agressão israelita contra a UNIFIL”, afirmou Najib Mikati.

“A advertência que Netanyahu dirigiu a Guterres exigindo a retirada da UNIFIL representa um novo capítulo na abordagem do inimigo de não respeitar [as normas internacionais]”, acrescentou.
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por Lusa

Presidente de Israel defende investigação ao "falhanço" de 7 de outubro

O Presidente de Israel defendeu hoje uma investigação sobre o que descreveu como um "falhanço" do serviço de informações nacional que permitiu os ataques do Hamas em 07 de outubro de 2023 que mataram 1.200 pessoas.

Sem se dirigir diretamente ao Governo liderado por Benjamin Netanyahu, que se recusa a avançar com uma comissão de investigação enquanto durar a guerra, Isaac Herzog exigiu uma análise "fiável, flexível e independente" sobre os acontecimentos.

"O fracasso da inteligência, a falsa (noção de) dissuasão e a nossa flagrante arrogância custaram-nos mais uma vez um preço pesado e doloroso de muitas vidas ceifadas", salientou o Presidente israelita, durante uma homenagem, em Jerusalém, aos soldados mortos na guerra do Yom Kippur (1973).

"Devemos agir hoje, sem demora, tal como fizemos há 51 anos, e investigar profunda e exaustivamente", salientou o chefe de Estado israelita.

O Exército mantém investigações internas, das quais até agora não surgiram conclusões importantes, exceto a do reconhecimento do seu "fracasso" em proteger os residentes do kibutz de Beeri, um dos mais afetados pelos ataques do Hamas naquele dia.

O Governo tem insistido que "ainda não chegou o momento" de investigar o que aconteceu a nível estatal, alegando que a investigação poderia prejudicar a gestão da guerra em Gaza, embora o foco militar tenha agora mudado para o Líbano.

No final de setembro, a procuradora-geral de Israel, Gali Baharav-Miara, garantiu que Netanyahu continua a recusar-se a abrir esta investigação, apesar dos seus constantes pedidos, informou o The Times of Israel.

O atual conflito na região começou no dia 07 de outubro de 2023, quando cerca de mil combatentes do movimento islamita palestiniano Hamas atacaram inesperadamente o território israelita, matando quase 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, dos quais quase 100 continuam detidos.

Há três semanas que Israel realiza também uma intensa campanha de bombardeamentos contra o sul e leste do Líbano, bem como contra Beirute, que causou a morte da maior parte das mais de 2.200 pessoas que perderam a vida no Líbano desde outubro de 2023.

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Dois com gravidade
por RTP

Mais de 20 soldados israelitas feridos no Líbano este domingo

Cerca de 25 soldados das IDF ficaram feridos hoje em operações terrestres no sul do Líbano, de acordo com notícias do Kan.

Dois dos soldados ficaram gravemente feridos e os restantes sofreram ferimentos ligeiros.

Até à data, o exército ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
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Avançam organizações palestinianas
por RTP

Palestiniano de 37 anos morreu em hospital israelita

Várias organizações palestinianas responsáveis pela situação dos palestinianos detidos nas prisões israelitas anunciaram no domingo que um prisioneiro de 37 anos tinha morrido num hospital israelita, sem especificar as circunstâncias da sua morte.

A Comissão para os Assuntos dos Prisioneiros Palestinianos e o Clube dos Prisioneiros Palestinianos afirmaram que as autoridades israelitas tinham informado a Comissão dos Assuntos Civis Palestinianos do “assassinato do prisioneiro Mohammad Munir Moussa (37)”, de Belém, no hospital israelita de Soroka, no sul de Israel.

Este homem estava detido por Israel desde abril de 2023 e sofria de diabetes antes da sua detenção, mas as autoridades palestinianas ainda não divulgaram qualquer informação sobre as circunstâncias da sua morte.

Segundo as organizações de defesa dos direitos dos prisioneiros palestinianos, cerca de 10.100 palestinianos estão detidos nas prisões israelitas, cinco mil dos quais foram detidos depois de 7 de outubro de 2023, dia do ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas contra Israel, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.
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por RTP

Israel quer tropas da ONU fora do caminho nas áreas de ataque

Foto: Karamallah Daher - Reuters

O primeiro-ministro de Israel apela ao secretário-geral da ONU que retire as forças da UNIFIL das áreas de combate. A forças israelitas anunciam ter atingido 200 alvos do Hezbollah nas últimas 24 horas.

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por RTP

RTP no Líbano. UNIFIL recusa indicações de Israel para retirar do Líbano

Os enviados especiais José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos acompanham no terreno o escalar do conflito no sul do Líbano.

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por RTP

RTP em Israel. Capacetes azuis da ONU alvo de críticas de Israel

Os enviados especiais Paulo Jerónimo e José Pinto Dias acompanham a partir de Israel os desenvolvimentos do conflito no Médio Oriente.

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Momento-Chave
Norte da Faixa de Gaza
por RTP

Netanyahu afirma que as IDF estão a desmantelar "bastiões do Hamas" em Jabaliya

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirma que as forças armadas estão a intensificar as operações em Jabaliya, no norte de Gaza.

“Os nossos corajosos soldados estão agora no coração de Jabaliya, onde estão a desmantelar as fortalezas do Hamas”, afirma Netanyahu numa declaração em vídeo divulgada pelo seu gabinete.

As FDI lançaram recentemente uma nova ofensiva terrestre para impedir que o grupo terrorista se restabeleça no norte de Gaza.
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por Lusa

Papa Francisco pede respeito pelas forças da ONU no Líbano

O Papa Francisco pediu hoje respeito pelas forças de manutenção de paz das Nações Unidas no Líbano, após os recentes ataques israelitas de que foram alvo, e apelou uma vez mais a um cessar-fogo no Médio Oriente.

"Peço mais uma vez um cessar-fogo imediato" na região e que, "em todas as frentes se sigam os caminhos da diplomacia e do diálogo para obter a paz", afirmou Francisco no final da oração dominical do Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, perante milhares de pessoas.

Assegurou ainda que reza "por todas as vítimas, pelos deslocados, pelos reféns", manifestando-se esperançado que sejam libertados de imediato e que "este grande e inútil sofrimento gerado pelo ódio e pela vingança termine em breve".

"Sinto-me próximo de todos os povos envolvidos, Palestina, Israel, Líbano, onde peço que as forças de paz da ONU sejam respeitadas", declarou o Papa.

Francisco aludiu aos recentes ataques israelitas contra as forças de manutenção da paz da ONU no Sul do Líbano (UNIFIL), nos quais cinco capacetes azuis ficaram feridos nos últimos dias.

"A guerra é uma ilusão, uma derrota, nunca trará paz ou segurança. É uma derrota para todos, especialmente para aqueles que acreditam que são invencíveis", disse o Papa, antes de pedir: "Por favor, parem".

No sábado, a força de paz da ONU anunciou que um dos seus capacetes azuis foi atingido a tiro no quartel-general em Naqoura, no sul do Líbano, elevando para cinco o número de soldados feridos em incidentes ocorridos em três dias atribuídos a Israel.

Apesar dos incidentes, a UNIFIL recusou retirar-se do sul do Líbano, como solicitado pelo exército israelita.

Estes ataques foram condenados internacionalmente e, na passada sexta-feira, os líderes dos governos de Espanha, França e Itália manifestaram a sua indignação e descreveram-nos como "injustificáveis" e uma "grave violação" das obrigações de Israel e do direito internacional humanitário.

As forças de manutenção da paz estão no Líbano de acordo com a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que pôs fim à guerra de 2006 entre o Líbano e Israel.

Há três semanas que Israel realiza uma intensa campanha de bombardeamentos contra o sul e leste do Líbano, bem como contra Beirute, que causou a morte da maior parte das mais de 2.200 pessoas que perderam a vida no Líbano desde outubro de 2023.

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por RTP

Irão não tem “linhas vermelhas” quando se trata de autodefesa

O Irão “não tem linhas vermelhas” quando se trata de defender o seu povo e os seus interesses, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araqchi, numa publicação no X, este domingo, numa altura em que a região se prepara para a retaliação de Israel na sequência do recente ataque com mísseis do Irão.
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por RTP

Israel ordena retirada de residentes de 21 aldeias libanesas

Os militares israelitas ordenaram no domingo aos residentes de mais 21 aldeias libanesas que evacuassem para áreas a norte do rio Awali, que atravessa o sul do Líbano, à medida que intensificam os seus ataques na região.
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por Lusa

Mais de 300 palestinianos morreram no norte de Gaza em oito dias

Mais de 300 palestinianos morreram no norte de Gaza em ataques israelitas desde que uma nova operação terrestre começou na zona, em 06 de outubro, anunciou hoje o Governo controlado pelo Hamas.

As autoridades denunciaram que, no norte do enclave palestiniano, onde ainda vivem cerca de 400 mil habitantes de Gaza, se verificou "uma onda de assassinatos sistemáticos e um cerco total contra civis, especialmente crianças e mulheres", que afeta as zonas de Jabalia, Beit Lahia e Beit Hanoun.

Segundo o Ministério da Saúde do Governo do Hamas, um total de 42.227 pessoas morreram neste território palestiniano desde que se iniciou a guerra com Israel, há mais de um ano.

Nas últimas 24 horas, 52 pessoas foram mortas, avançou ainda o ministério em comunicado, acrescentando que 98.464 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início da guerra.

O atual conflito na região começou no dia 07 de outubro de 2023, quando cerca de mil combatentes do movimento islamita palestiniano Hamas atacaram inesperadamente o território israelita, matando quase 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, dos quais quase 100 continuam detidos.

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Momento-Chave
por RTP

Netanyahu pede à ONU que retire os capacetes azuis das áreas de combate no Líbano

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu às Nações Unidas que retirassem as tropas da sua força de manutenção da paz UNIFIL das áreas de combate no Líbano.

“Senhor secretário-geral, abrigue as forças da UNIFIL. Isto deve ser feito imediatamente”, declarou Netanyahu num discurso filmado no início do Conselho de Ministros, dirigindo-se a Guterres em inglês.

É a primeira vez que o chefe do governo israelita se pronuncia publicamente sobre a polémica que surgiu depois de pelo menos cinco soldados da paz terem sido feridos nos últimos dias durante os combates entre as forças israelitas e o movimento pró-iraniano Hezbollah no sul do Líbano.

No seu discurso, Netanyahu sublinhou que o exército israelita tinha pedido “repetidamente” a retirada da UNIFIL das zonas de combate e que esta tinha sido “repetidamente recusada”.
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Transportados para o hospital
por RTP

Dois soldados israelitas feridos no sul do Líbano

Dois soldados das IDF gravemente feridos por disparos de mísseis antitanque no sul do Líbano

Um soldado reservista das IDF do Batalhão 9220 da 6.ª Brigada foi gravemente ferido hoje no sul do Líbano, segundo as IDF.

Num incidente separado, um oficial ligado ao batalhão foi também gravemente ferido em combate.

Os ferimentos foram consequência de disparos de mísseis antitanque do Hezbollah.

Segundo as IDF, os dois soldados feridos foram levados para o hospital e as suas famílias foram informadas.
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Momento-Chave
por Lusa

EUA pedem a Israel que garanta a segurança dos capacetes azuis no Líbano

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, pediu ao homólogo israelita, Yoav Gallant, para garantir a segurança dos capacetes azuis da missão da FINUL e das Forças Armadas Libanesas, após os recentes ataques.

Austin expressou a sua "profunda preocupação" com relatos de ataques a posições de manutenção da paz da ONU no Líbano, bem como relatos da morte de dois soldados libaneses.

"O secretário enfatizou a importância de garantir a segurança das forças da FINUL e das Forças Armadas Libanesas e a necessidade de passar das operações militares no Líbano para uma via diplomática o mais rapidamente possível", disse o Pentágono, em comunicado.

Por sua vez, Gallant enfatizou que o exército israelita continuará a tomar medidas para "evitar danos" às tropas da FINUL, mas alertou que "o Hezbollah opera e dispara nas proximidades das posições da FINUL usando missões de manutenção da paz como cobertura para as suas atividades".

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revelou na sexta-feira ter pedido a Israel para não atacar a FINUL, depois de os bombardeamentos israelitas terem ferido cinco capacetes azuis nos últimos dois dias.

Há mais de duas semanas, o exército israelita lançou uma ofensiva com uma campanha de bombardeamentos sem tréguas contra o sul do Líbano e os subúrbios a sul de Beirute, conhecidos por Dahye.

O conflito agravou-se em 01 de outubro com a invasão terrestre do exército israelita no sul do Líbano - onde mantém atualmente quatro divisões -, acompanhada por uma intensificação dos bombardeamentos israelitas, que já provocaram mais de 2.200 mortos e 10.000 feridos, a maioria no mês de outubro.

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Momento-Chave
"São zonas de combate perigosas"
por RTP

IDF avisam os residentes evacuados do Sul do Líbano para não regressarem a casa

O porta-voz das FDI em língua árabe, coronel Avichay Adraee, publicou uma mensagem dizendo aos residentes evacuados do sul do Líbano para “se absterem de viajar para sul e regressarem às vossas casas ou olivais. Estas são zonas de combate perigosas”.

“Recordamos que a guerra e os ataques intensivos contra o Hezbollah ainda estão em curso”, diz Adraee no X. ‘Para vossa segurança, sigam as instruções’.
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Vai ser interrogado em Israel
por RTP

Tropas israelitas capturam combatente do Hezbollah num bunker subterrâneo

As forças das IDF no sul do Líbano capturaram um combatente do Hezbollah num bunker subterrâneo.

De acordo com as IDF, as tropas identificaram um túnel no interior de um edifício que conduzia a uma sala de 50 metros quadrados a cerca de sete metros de profundidade. O agente terrorista estava escondido no bunker, que também continha armas e provisões para uma estadia prolongada no subsolo.

O vídeo mostra as tropas das IDF a darem instruções em árabe ao combatente do Hezbollah para sair lentamente do bunker, vestindo apenas roupa interior e sapatos.

De acordo com as IDF, o agente foi levado para um centro de detenção no interior de Israel para ser interrogado.
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por Lusa

Pelo menos 15 mortos em 200 ataques de Israel ao Hezbollah no Líbano

O Ministério da Saúde libanês afirmou que pelo menos 15 pessoas morreram na madrugada de hoje, 11 destas em dois ataques no norte de Beirute, durante os 200 ataques realizados pelas forças de Israel direcionados a alvos do Hezbollah.

Entre os alvos atacados, estão "células terroristas (milícias), lançadores, postos de mísseis antitanque e locais de infraestruturas", como armazéns de armas, segundo o comunicado militar israelita, que descreveu a ofensiva de guerra no país vizinho como "limitada, localizada e específica".

Pelo menos 15 pessoas morreram na madrugada de hoje nos bombardeamentos israelitas, nove destas, segundo o Ministério da Saúde libanês, num ataque contra a aldeia de Maaysrah, situada a norte de Beirute, e mais duas - juntamente com quatro feridos - em Deir Billa.

No sul, mais quatro pessoas morreram e 18 ficaram feridas num ataque a Barja, no distrito de Shouf, 34 quilómetros a sul de Beirute. No sábado, Israel ordenou a retirada de outras 22 cidades no sul do Líbano e voltou a pedir à população civil que se deslocasse para norte do rio Awali.

A Cruz Vermelha informou que vários dos seus socorristas ficaram feridos hoje num ataque a uma casa no sul do Líbano, para onde foram enviados "em coordenação" com a missão da ONU, que atua como tampão entre Israel e o Líbano.

"Enquanto a equipa procurava vítimas para resgatar, a casa foi atingida pela segunda vez, causando ferimentos aos socorristas e danos em duas ambulâncias", disse a Cruz Vermelha Libanesa.

Esta equipa, acrescentou a Cruz Vermelha, "foi enviada (...) em coordenação com a força de manutenção da paz da ONU (FINUL) destacada no sul do Líbano, bombardeada diariamente por aviões israelitas".

Já o Hezbollah disse que disparou hoje "foguetes" contra soldados israelitas na aldeia de Maroun al-Ras, perto da fronteira entre o Líbano e Israel.

Anteriormente, o movimento libanês pró-iraniano disse que os seus homens estavam a confrontar tropas israelitas que tentavam infiltrar-se perto de outra aldeia fronteiriça, a poucos quilómetros a oeste de Maroun al-Ras.

Há mais de duas semanas, o exército israelita lançou uma ofensiva com uma campanha de bombardeamentos sem tréguas contra o sul do Líbano e os subúrbios a sul de Beirute, conhecidos por Dahye.

O conflito agravou-se em 01 de outubro com a invasão terrestre do exército israelita no sul do Líbano - onde mantém atualmente quatro divisões -, acompanhada por uma intensificação dos bombardeamentos israelitas, que já provocaram mais de 2.200 mortos e 10.000 feridos, a maioria no mês de outubro.

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Momento-Chave
por Lusa

Irão condena novas sanções dos EUA por ataque a Israel que considera ilegais

O Irão condenou hoje veementemente e qualificou como ilegais as novas sanções dos Estados Unidos contra o setor energético iraniano devido ao ataque com mísseis de Teerão a Israel no dia 1 de outubro.

"A ação dos Estados Unidos de impor sanções contra diversas empresas e navios que, segundo os Estados Unidos, estão envolvidos na transferência de produtos petrolíferos iranianos carece de qualquer tipo de base legal ou lógica", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ismail Baghaei, em comunicado.

O porta-voz descreveu como "ação legal e de acordo com o direito internacional" o ataque com 180 mísseis do Irão contra território israelita no primeiro dia de outubro, em resposta às mortes do líder do grupo libanês Hezbollah, Hasan Nasrallah, e de um general da Guarda Revolucionária em Beirute, no final de setembro, e do chefe político da milícia islâmica palestiniana Hamas, Ismail Haniyeh, em julho, em Teerão.

Israel prometeu retaliação, à qual as autoridades iranianas garantiram que responderão com maior força.

Em reação, o Departamento de Estado dos EUA anunciou no sábado novas sanções contra seis entidades envolvidas no comércio petrolífero iraniano e seis navios, enquanto o Tesouro sancionou 10 entidades em múltiplas jurisdições e bloqueou 17 navios.

O porta-voz da diplomacia iraniana denunciou "o papel destrutivo e negativo dos EUA na segurança e estabilidade" do Médio Oriente, ao fornecer apoio político e militar a Israel e acusou-o de ser "cúmplice no genocídio israelita" em Gaza e nas agressões contra o Líbano.

O Irão lidera a aliança informal anti-Israel do "Eixo da Resistência", composta pelo Hezbollah, o Hamas, os Houthis do Iémen e as milícias iraquianas que apoiam Teerão.

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Destacados no sul do Líbano
por RTP

Israel diz a Washington que vai continuar a proteger forças de manutenção da paz da ONU

O ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant, garantiu ao seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, que Israel continuará a tomar medidas para proteger as forças de manutenção da paz da ONU destacadas no sul do Líbano, segundo um comunicado divulgado pelo seu ministério no domingo.

Durante a conversa, Gallant sublinhou que, apesar do “desafio operacional” colocado pela presença do Hezbollah “nas proximidades das posições da UNIFIL”, o exército israelita continuaria “a tomar medidas para evitar ferir as tropas da UNIFIL” (Força Interina das Nações Unidas no Líbano), segundo o comunicado.
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por RTP

Protestos regressam às ruas de Telavive

Foto: Tomer Appelbaum - Reuters

Perto de mil manifestantes voltaram a exigir que o governo israelita chegue a um acordo para garantir a libertação dos reféns em Gaza. Cerca de uma centena de pessoas continuam em cativeiro. A maioria foi libertada durante um cessar-fogo no ano passado.

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Momento-Chave
por RTP

IDF afirma ter atingido 200 alvos do Hezbollah no sul do Líbano nas últimas 24 horas

A Força Aérea Israelita atingiu cerca de 200 alvos do Hezbollah no sul do Líbano e no interior do país nas últimas 24 horas, segundo o exército. Esses alvos incluem células do Hezbollah, lançadores de foguetes, postos de comando e posições de combate.

A 36ª Divisão dirigiu ataques da força aérea contra os lançadores de foguetes do Hezbollah, posições antitanque e esconderijos de armas no sul do Líbano durante a noite, segundo as IDF.

A divisão também matou dezenas de combatentes do Hezbollah, segundo as IDF.
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Momento-Chave
por RTP

Hezbollah afirma ter disparado rockets contra soldados israelitas numa aldeia fronteiriça

O Hezbollah afirmou no domingo ter disparado “rockets” contra soldados israelitas na aldeia de Maroun al-Ras, perto da fronteira entre o Líbano e Israel, que lançou recentemente uma ofensiva terrestre no sul do Líbano.

Anteriormente, o movimento libanês pró-iraniano tinha afirmado que os seus homens estavam em confronto com tropas israelitas que tentavam infiltrar-se perto de outra aldeia fronteiriça, alguns quilómetros a oeste de Maroun al-Ras.
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por Lusa

Apoio a Israel pode prejudicar Kamala em Estados decisivos - Walter Mead

O apoio de Kamala Harris a Israel poderá, no contexto das eleições presidenciais de 05 de novembro, prejudicar a candidata democrata em Estados decisivos, como o Michigan e a Pensilvânia, defende o professor Walter Russell Mead.

Embora o apoio a Israel seja política inquestionável de sucessivas administrações norte-americanas - e até defendido de forma mais ostensiva pelo rival de Harris, Donald Trump - "há comunidades particulares, como a comunidade árabe em partes do Michigan, um Estado decisivo nestas eleições", cujos eleitores tendem a ser pró-palestinianos e poderão decidir o seu voto influenciados pela política externa democrata, sublinhou o professor norte-americano em entrevista à Lusa em Lisboa.

Alguns eleitos dos dois partidos têm assumido posições abertamente pró-Israel no contexto do atual conflito no Médio Oriente, tendo em conta que os seus estados têm também numerosas populações judias, que tendem até a ser importantes financiadores das campanhas dos dois partidos.

"Por outro lado, olho para o estado da Pensilvânia, que é, de certa forma, semelhante ao Michigan, um estado decisivo, e onde o senador democrata, John Fetterman, fez declarações extremamente pró-Israel após o dia 07 de outubro e a sua popularidade na Pensilvânia aumentou muito", acrescentou Mead.

A candidata democrata segue à frente na generalidade das sondagens, no voto nacional, mas no sistema norte-americano, que funciona por colégio eleitoral, um pequeno número de Estados fortemente disputados pelos dois partidos faz pender a balança para um lado ou outro, e nestes um pequeno número de votos poderá decidir o vencedor.

O académico norte-americano sublinhou ainda que a campanha de Harris tem analisado as sondagens nestes Estados para alterar a sua estratégia e "manifestar a sua tristeza" relativamente à situação do povo palestiniano, "sem nunca prometer grandes mudanças" na sua política externa.

Walter Russell Mead é Distinguished Fellow em estratégia e estadismo no Hudson Institute Strategy and Statesmanship e professor de relações internacionais e humanidades no Bard College. Foi também galardoado com o Prémio Benjamin Franklin 2012 do Foreign Policy Research Institute pelo seu trabalho sobre a política externa americana.

Mead esteve em Portugal a convite do Clube de Lisboa para participar no painel "A Guerra como extensão da Geopolítica", durante a 6ª Conferência de Lisboa, onde foram discutidos vários desafios à escala global, desde as alterações climáticas ao rearmamento.

A corrida presidencial norte-americana, que culminará a 05 de novembro, decorre em circunstâncias extremamente renhidas, marcadas por um ambiente de polarização e tensões políticas, elevado custo de vida e, mais recentemente, pela devastação causada pelos últimos furacões Helene e Milton no sul do país.

Mead criticou ainda a inexperiência de Kamala Harris no mundo da política internacional, que terá de ser aprendida "no terreno", admitindo que "sentir-se-ia muito melhor" se a candidata democrata "nomeasse algumas pessoas (...) muito, muito competentes, com bons instintos e muita experiência".

Mead enalteceu, por outro lado, as capacidades de negociação de Donald Trump, o candidato republicano, por se tratar de um "político mais realista, com um bom faro para o poder, uma compreensão instintiva de quem é forte e de quem é fraco, o que significa que por vezes consegue ver vantagens que outros não conseguem".

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Seis eram crianças
por RTP

Família de oito pessoas morreu em ataque israelita no centro de Gaza

Uma família de oito pessoas, incluindo seis crianças, foi morta num ataque aéreo israelita no centro de Gaza, informou a agência noticiosa palestiniana Wafa, numa altura em que Israel prosseguia o seu ataque devastador ao território e o cerco ao campo de refugiados de Jabalia, no norte do país, se prolongava pelo oitavo dia.

Oito membros da família Abu Ghali foram mortos num ataque a uma casa no campo de refugiados de Nuseirat, informou a Wafa, e os seus corpos foram levados para o hospital de al-Awda. Os mortos eram Walid Abu Ghali, a sua mulher, Shireen, e os seus seis filhos: Mohammad, Ahmad, Yasmeen, Samah, Yara e Tala.
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Avança a Cruz Vermelha
por RTP

Ataque israelita feriu socorrista em missão no sul do Líbano

A Cruz Vermelha informa que vários dos seus socorristas ficaram feridos este domingo num ataque a uma casa no sul do Líbano, para onde tinham sido enviados “em coordenação” com a missão da ONU que assegura um tampão entre Israel e o Líbano.

“Enquanto a equipa procurava vítimas para socorrer, a casa foi atingida pela segunda vez, provocando concussões nos socorristas e danos em duas ambulâncias”, declarou a Cruz Vermelha libanesa. A equipa, acrescentou, “tinha sido enviada (...) em coordenação com a Força Interina das Nações Unidas (UNIFIL) implantada no sul do Líbano, que é bombardeada diariamente por aviões israelitas”.
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por RTP

AFP, BBC News, ITV News e Orient XXI vencem Prémio Bayeux para correspondentes de guerra

O fotógrafo da AFP em Gaza, Mahmud Hams, ganhou o primeiro prémio para os correspondentes de guerra na categoria de fotografia em Bayeux, no sábado, juntamente com Andrew Harding (BBC News, categoria rádio), Mohammed Abu Safia e John Irvine (ITV News, televisão) e Rami Abou Jamous (Orient XXI, imprensa escrita).

Foi ainda prestada homenagem a Christophe Deloire, Secretário-Geral dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que faleceu em junho de 2024.
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por Lusa

Imprensa estatal relata que ataque israelita destruiu mesquita no sul do Líbano

A agência de notícias estatal libanesa informou que um ataque aéreo israelita destruiu hoje uma mesquita no sul do Líbano, onde Israel intensificou os seus bombardeamentos nas últimas semanas.

"Por volta das 03:45 (00:45 em Portugal), aeronaves inimigas realizaram um ataque aéreo contra a antiga mesquita no centro da vila de Kfar Tebnit, destruindo-a completamente", informou a agência de notícias estatal ANI.

Israel e o Hezbollah enfrentam-se há um ano num confronto que atingiu recentemente outro nível com uma intensa campanha de bombardeamentos israelitas contra o Líbano, incluindo a capital, Beirute, que já provocou mais de 2.200 mortos e 1,2 milhões de deslocados.

 

 

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por RTP

Ponto da situação

O exército israelita afirmou este domingo ter intercetado “cerca de cinco rockets” provenientes do Líbano sobre o norte de Israel.

“As sirenes soaram entre as 08h59 e as 09h01 (hora local) nas regiões da Alta Galileia, Galileia Central, Galileia Ocidental, Baía de Haifa e Carmel. Cerca de cinco projéteis disparados do Líbano foram identificados e intercetados com êxito”, declarou o exército em comunicado.

O Hezbollah afirma ter impedido duas tentativas de infiltração de tropas israelitas.

Ainda assim, reporta a morte de quinze pessoas em ataques de Israel, em zonas fora dos bastiões da organização terrorista.

Do lado de Israel, Telavive informa que designou cinco novas "zonas militares fechadas" no norte do país, na fronteira com o Líbano.

Segundo o comunicado emitido pelo Exército, desde as oito da noite de ontem, que a entrada nessas regiões está proibida.
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Momento-Chave
por RTP

EUA expressam preocupação por ataque a UNIFIL e defendem via diplomática

O secretário da Defesa dos EUA expressou no sábado preocupação pelo ataque do exército israelita a elementos da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL, na sigla inglesa) e instou Israel a seguir a via diplomática no país.

“Falei com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, no [sábado], e expressei a minha profunda preocupação com os relatos de que as forças israelitas dispararam contra capacetes azuis no Líbano, bem como com a morte de dois soldados libaneses”, escreveu Lloyd Austin numa mensagem publicada na rede social X.

Na mesma mensagem, o secretário da Defesa dos EUA disse ter sublinhado a importância de garantir a segurança dos elementos da UNIFIL e das forças armadas libanesas, instando o homólogo israelita a “passar das operações militares no Líbano para uma via diplomática o mais rapidamente possível”.

“Também levantei a questão da terrível situação humanitária em Gaza e salientei que devem ser dados passos para resolver a questão. Reafirmei o compromisso inabalável, duradouro e firme dos Estados Unidos com a segurança de Israel”, lê-se na publicação.
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por RTP

Israel atacou campo de refugiados palestinianos

Israelitas lançam ataque no norte de Gaza durante a noite e matam cerca de 20 palestinianos. O Programa Alimentar Mundial garante que nenhuma ajuda alimentar entrou no norte de Gaza desde o inicio do mês. Israel segue no Líbano estratégia de Gaza e ordena evacuação de mais cidades do sul do país.

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por RTP

RTP no Líbano. Israel ordena evacuação de 22 localidades do sul do país

Os enviados especiais José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos acompanham no terreno o evoluir do conflito no Médio Oriente.

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por RTP

RTP em Israel. Ataques mútuos no feriado do Yom Kippur

Os enviados espeiais Paulo Jerónimo e José Dias Coelho acompanham a partir de Israel a escalada do conflito do Médio Oriente.

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por RTP

Várias crianças mortas. Israel lançou ataques contra oito escolas na Faixa de Gaza

Omar al-Qattaa - AFP

Israel intensificou na última noite os ataques no sul do Líbano e no norte da Faixa de Gaza. As últimas informações apontam para 30 mortes no campo de refugiados de Jabalia. Terão sido atacadas oito escolas.

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por RTP

Dois mil marcham em Lisboa pela paz na Palestina

Entre as reivindicações dos manifestantes estão o fim da guerra na Palestina e no Líbano, o cumprimento do direito internacional e o reconhecimento do Estado Palestiniano por Portugal. Uma manifestação em que participaram a coordenadora do BE e o secretário-geral do PCP.

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por RTP

Forças israelitas atingiram forças de paz das Nações Unidas

Foto: Louisa Gouliamaki - Reuters

A missão das Nações Unidas no sul do Líbano está entre dois fogos. A UNIFIL foi atingida e quatro capacetes azuis ficaram feridos. O porta-voz da Força Interina da ONU, entrevistado pela RTP em Beirute, diz que UNIFIL quer cumprir a missão que lhe foi confiada e que uma eventual alteração do posicionamento dos capacetes azuis só pode ser decidida pelo Conselho de Segurança.

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